terça-feira, janeiro 09, 2007

Extra! “Já estava assim quando eu cheguei”, não vale mais como desculpa...

Não sei se a senhora já teve a chance de assistir um novo documentário que está sendo apresentado pelo mundo afora, chamado “Uma Verdade Inconveniente” (An Inconvenient Truth, 2006). De qualquer forma, se não viu, sugiro que interrompa por um momento suas atividades domésticas (com devida vênia de seu marido) e assista.
O autor dessa obra é nada menos que o quase-ex-presidente dos Estados Unidos da América, Albert Arnold Gore Jr. Não discutirei nesta ocasião, quaisquer detalhes daquela eleição um tanto quanto duvidosa, visto que minha opinião sobre democracia costuma não agradar o espírito alheio. Até porque, deixemos os estadunidenses com seus próprios problemas. Se a senhora quiser injuriar algum presidente, foque no barbudo. Não é tudo aquilo, mas é coisa nossa.
O filme apresenta um histórico de informações sobre o superaquecimento global em forma de gráficos e dados tidos como fatos, e é recheado de um humor sutil e alguma estadunidentice (neologismo meu). Embora acreditar no que um político diz pareça ser como cruzar o limiar da inocência e cair no perigoso terreno da galhofa (pra não dizer burrice, ou estupidez), o homem parece apresentar bons argumentos. Ou o camarada é realmente preocupado e engajado com a causa, ou é o maior estelionatário que eu já vi, depois de Luís Inácio.
A conclusão na qual cheguei, é que a proibição da caça indiscriminada de baleias não é mais tão importante. As tartarugas marinhas que se virem. O mico leão dourado que vire casaco, ou garoto propaganda pra marca de encanamento. Os koalas (pra que serve um koala!??) que se afundem nas drogas... A prioridade agora é tirar o nosso da reta! Como assim, “nosso”? Nosso... O meu, o seu e o dele... O do Homo Sapiens, minha senhora! A era das conseqüências já chegou e não avisou ninguém por e-mail. A casa está caindo pro nosso lado, e ainda tem nego preocupado em fazer mais um puxadinho... Não acredita? Assista o documentário.
Porque nessas horas, vale aquele conhecidíssimo conhecimento popular: “Antes no do koala, do que no meu”. Foquemos então nas verdadeiras prioridades, e deixemos o resto pra depois, que é pra garantir nosso “depois”...

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Concordo. esse negócio de aquecimento global só fode a raca humana... Mas, de certa maneira, mata os argentinos e os cariocas.
Tá certo que as galegas de floripa vao precisar de refúgio, mas eu acho que para fins humanitários lá em casa cabem umas duas.

10:16 AM  
Anonymous Anônimo said...

Concordo. esse negócio de aquecimento global só fode a raca humana... Mas, de certa maneira, mata os argentinos e os cariocas.
Tá certo que as galegas de floripa vao precisar de refúgio, mas eu acho que para fins humanitários lá em casa cabem umas duas.

10:16 AM  

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